Bornhausen rebate crítica de Tasso ao PFL

O líder dos pefelistas reagiu com o recado para o líder tucano: "Se todo mundo falasse menos, não haveria problema"

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Por Agencia Estado
Atualização:

Diante do protesto do presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, por conta das críticas de pefelistas a seu partido e ao candidato tucano ao Planalto, Geraldo Alckmin, o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, reagiu com uma cobrança: "Se todo mundo falasse menos, não haveria problema. Mas é preciso organizar a campanha". Bornhausen quer que Tasso crie o conselho político da campanha do qual deverão participar os presidentes dos partidos aliados, os três líderes do PFL, PSDB e minoria na Câmara e Senado, os coordenadores da campanha e os pré-candidato à Presidência e seu vice, senador José Jorge (PFL-PE). O presidente do PFL está convencido de que o problema da campanha hoje é a falta de organização. "É preciso ter uma pessoa para dar a última palavra. E esta pessoa é o candidato", disse ele ao propor que a primeira reunião do conselho seja na próxima segunda-feira. Como querem oficializar o lançamento da candidatura em evento nacional, com a participação de um maior número de tucanos e pefelistas, os dois partidos decidiram transferir a cerimônia de Recife para Brasília e adiar de segunda para quarta-feira. Conselho político Depois do bate-boca entre os líderes, as cúpulas dos dois partidos acertaram a criação de um conselho político encarregado de reorganizar a campanha presidencial e, principalmente, evitar atritos entre líderes aliados, inclusive aparando divergências nos Estados. O conselho será integrado pelos presidentes dos dois partidos, por seus líderes e pelos coordenadores das campanhas das duas legendas. "O conselho é para que a gente possa filtrar as dificuldades, evitar o bate-boca e evitar ficar correndo atrás do prejuízo. Vai antecipar problemas que estão-se avolumando sem razão", afirmou o líder do PFL no Senado, senador José Agripino (RN). A criação do conselho se dá no mesmo dia em que é divulgada pesquisa CNT/Sensus em que se mantém a preferência das intenções de voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive com chance de reeleição no primeiro turno.

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