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Bolsonaro sobre sargento preso com cocaína na Espanha: ‘Pena que não foi na Indonésia’

Manoel Silva Rodrigues foi flagrado com 39 quilos da droga após avião da FAB desembarcar em Sevilla

Foto do author Beatriz Bulla
Foto do author Célia Froufe
Por Beatriz Bulla , Célia Froufe (Broadcast) e enviadas especiais
Atualização:

OSAKA – O presidente Jair Bolsonaro disse, no Japão, que o segundo-sargento da Aeronáutica flagrado com 39 quilos de cocaína na Espanha “traiu a confiança dos demais”. O presidente “lamentou” que o caso não tenha acontecido na Indonésia, onde há pena de morte nesses casos. “Aquele ali traiu a confiança dos demais. Pena que não foi na Indonésia. Ele iria ter o destino que o teve no passado Marco Archer”, afirmou Bolsonaro a jornalistas.

O presidente Jair Bolsonaro durante reunião dos líderes do G-20 em Osaka, no Japão Foto: Glauber Cleber Caetano

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O presidente disse ainda que tem pediu para a Aeronáutica levantar dados sobre o sargento. “O que nós queremos das Forças Armadas é que seja levantada toda essa rede na qual ele está no meio dela. No meu avião, todos são revistados. O meu material é aberto antes de embarcar”, disse.

Manoel Silva Rodrigues, que é comissário de bordo, fazia parte da comitiva de 21 militares que acompanha a viagem de Bolsonaro ao Japão, onde o presidente participa da reunião do G-20. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em que estava o militar é usado como reserva da aeronave presidencial e, portanto, a comitiva não fazia parte do mesmo voo que transportou o presidente. A droga foi encontrada na bagagem do sargento ao desembarcar em Sevilha, na Espanha, primeira etapa da viagem. O episódio, que criou desconforto ao Palácio do Planalto, levou o governo brasileiro a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa. 

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