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Bolsonaro: 'Feliz a pátria que tem Forças Armadas para lutar por liberdade e democracia'

Declaração foi dada em evento com militares no Rio para comemoração do Dia da Vitória

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Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

RIO - O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou em um rápido discurso durante as comemorações do Dia da Vitória, no Rio de Janeiro, que acredita nas Forças Armadas e no povo brasileiro para colocar o Brasil "no lugar que ele merece".

Sem dar detalhes ou citar a polêmica que tem dividido o governo entre militares e apoiadores do guru do governo Olavo de Carvalho, Bolsonaro usou algumas frases de efeito para exemplificar o respeito que tem pelos militares. "Feliz é a pátria que tem as suas Forças Armadas para lutar a qualquer preço pela liberdade e democracia", disse durante o discurso de cerca de quatro minutos, incluindo o cumprimento às várias autoridades militares presentes.

O governador do Rio, Wilson Witzel, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, em evento no Rio Foto: Wilton Junior/Estadão

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Segundo Bolsonaro, a sua intenção é governar o Brasil "pelo exemplo, ao lado de pessoas de bem, que têm na alma o verde amarelo", declarou. Na cerimônia do Dia da Vitória, na qual no Brasil se comemora o fim da 2a Guerra Mundial, foram entregues 149 medalhas comemorativas a civis e militares que de alguma forma contribuíram para o fim da guerra.

O esquema de segurança foi reforçado, com snipers espalhados inclusive em cima das pilastras do monumento, de mais de 30 metros de altura.

Entrevista após o evento 

Evitando responder perguntas que tocassem em temas polêmicos, o presidente falou com jornalistas após a cerimônia. Ele se recursou a responder sobre a relação dos militares com Olavo de Carvalho, sobre os novos ministérios e sobre as ações do governador do Rio, Wilson Witzel, que lhe valeram uma denúncia na Organização dos Estados Americanos (OEA). 

"Você não tem uma pergunta mais inteligente a fazer?", disse de forma grosseira a um repórter que perguntou sobre os militares e Olavo de Carvalho. "Se for por essa linha vai acabar a entrevista", avisou em outra resposta.

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