PUBLICIDADE

Bolsonaro diz que está tomando antibiótico e fala em 'mofo no pulmão' após covid-19

Declaração foi dada pelo presidente em sua transmissão ao vivo nas redes sociais; na qual ele também comentou que sentiu 'fraqueza' na quarta

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 30, que sentiu fraqueza no dia de ontem e que está com “ um pouco de infecção”, tomando antibiótico. A declaração foi dada pelo presidente em sua transmissão semanal ao vivo, cinco dias depois que ele anunciou que seu teste para o novo coronavírus não estava mais positivo.

Presidente Jair Bolsonaro durante transmissão de live nesta quinta-feira, 30 

 

PUBLICIDADE

“Acabei de fazer um exame de sangue, eu estava com um pouco de fraqueza ontem, acharam até um pouco de infecção também, estou agora tomando antibiótico”, disse o presidente. Sem deixar claro ao que se referia, Bolsonaro também afirmou que estava com “

mofo no pulmão

”. “Vinte dias aí dentro de casa a gente pega outros problemas né, peguei mofo, mofo no pulmão”, disse Bolsonaro enquanto ria.

A declaração foi dada pelo presidente quando ele foi questionado pelo ministro da Infraestrutura,

Tarcísio de Freitas

Publicidade

, se iria a Bagé (RS) nesta sexta. “Está previsto ir a Bagé amanhã”, confirmou Bolsonaro.

O presidente retomou hoje sua agenda de viagens e inaugurações, depois de ter ficado isolado por conta da

covid-19

. Acompanhado pelo senador e presidente do Progressistas

Ciro Nogueira (PI)

, Bolsonaro passou pelo Piauí e pela Bahia.

‘Engrenando’

Publicidade

Também na transmissão pelas redes sociais, o presidente disse que a relação do governo com o parlamento brasileiro está “

começando a engrenar

”.

“Elogio o Parlamento brasileiro, sei que muitos vão me criticar por conta disso, acontece”, disse o presidente, que concluiu: “estamos começando a engrenar com o parlamento, ontem foram quatro medidas provisórias aprovadas”.

O governo, porém, acumula reveses com o Congresso. Na semana passada, por exemplo, a PEC do Fundeb foi aprovada na Câmara. O governo era contra a proposta da maneira como foi apresentada, mas, quando viu que ia perder a votação em plenário, passou a apoiar a proposta, nos moldes do que ocorreu com o auxílio emergencial.

A derrota inclusive levou o Planalto inclusive a avaliar uma reestruturação em sua articulação com o Legislativo. Depois da destituição da deputada Bia Kicis (PSL-DF), Bolsonaro passou a considerar uma troca no posto de liderança do governo na Câmara.

No início do mês, o governo já havia feito outras mudanças nos cargos de vice-liderança da Câmara para contemplar parlamentares do Centrão. A estratégia do governo, no entanto, que também envolve negociar cargos com o bloco, sofreu um revés nesta semana após DEM e MDB anunciarem o desembarque do Centrão.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.