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Carlos assume autoria de postagem em perfil de Bolsonaro

Vereador, filho ‘02’ do presidente, publicou mensagem sobre prisão após 2ª instância, apagou e depois pediu desculpa

Por Vinícius Passarelli
Atualização:

A conta do Twitter do presidente Jair Bolsonaro publicou nesta quinta-feira, 17, uma mensagem em apoio à prisão em segunda instância e, depois, apagou o conteúdo. Em seguida, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) publicou um pedido de desculpas em sua conta pessoal, admitindo que ele havia postado a mensagem sem o aval do pai.

A mensagem que foi apagada na conta do presidente Foto: Twitter/Jair Bolsonaro

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“Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do Presidente. Me desculpem a todos! A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa!”, afirmou. 

Minutos depois, um usuário afirmou que Carlos “acabou expondo o presidente ao ridículo”. “É verdade! Estou assumindo a culpa! Mas creio que os pontos positivos superam qualquer crítica de quem é mal intencionado!”, respondeu o vereador. 

Carlos Bolsonaro é apontado no entorno do presidente como o responsável pelo conteúdo publicado nas redes sociais do pai desde a campanha nas eleições de 2018. Com frequência, o vereador posta mensagens em sua conta pessoal com críticas a adversários do governo e até a aliados.

Até a publicação deste texto , no entanto, nem o vereador nem o Palácio do Planalto haviam confirmado que Carlos seria um dos responsáveis pela publicações do presidente nas redes sociais. 

Em abril, após críticas do Congresso e do Planalto a Carlos por postagens com ataques a aliados do governo, Bolsonaro afirmou ter confiança no filho. “O que meu filho posta é de responsabilidade dele”, disse. 

O presidente ressaltou, na época, que tinha o controle sobre suas redes sociais. “No meu Twitter é de minha responsabilidade. Quem tem minha senha tem minha confiança”, completou, explicando que dá aval a tudo que é postado em suas redes sociais, mas sem deixar claro se Carlos tinha acesso a elas.

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Questionado, o Planalto afirmou que não vai comentar o assunto.

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