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Bispo da CPT aponta parcialidade

Por Roberto Almeida
Atualização:

O bispo d. Xavier Gilles de Maupeou d?Ableiges, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), vê as iniciativas com o intuito de agilizar as ações legais sobre conflitos agrários como parte de um esforço para incriminar o MST e levá-lo à paralisação. Segundo o bispo, que descende de nobres franceses e hoje dirige uma diocese pobre, no interior do Maranhão, o ministro Gilmar Mendes, ao cobrar ações das autoridades para conter as ações dos sem-terra, não teria escondido sua parcialidade. "Como grande proprietário de terra no Mato Grosso, ele é um representante das elites brasileiras, ciosas dos seus privilégios", disse d. Xavier em nota pública. O Poder Judiciário no Brasil, segundo o presidente da CPT, "na maioria das vezes leniente com a classe dominante, é agílimo para atender suas demandas contra os pequenos e extremamente lento ou omisso em face das justas reivindicações destes".

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