
30 de junho de 2009 | 08h22
Este é o oitavo relatório sobre governança elaborado pelo Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento e pelo Time de Crescimento e Macroeconomia do Banco Mundial. A instituição mede a governança em 212 países e seus indicadores são reflexo da percepção dos governantes e cidadãos sobre o tema. De acordo com os dados do relatório, o Brasil sempre ocupou a metade da tabela. A posição mediana pode ser vista em todos os indicadores de controle da corrupção apresentados.
Em 1996, o País atingiu nota -0,15 em controle da corrupção. Em seus avanços, saiu ligeiramente da margem de erro. A melhor marca foi anotada em 2003, quando anotou +0,13. A pior foi em 2007, quando o controle da corrupção caiu a -0,17.
O conceito de governança, para o Banco Mundial, significa a capacidade das tradições e instituições de um país exercerem sua autoridade. No relatório, o controle da corrupção é apenas um dos seis critérios analisados para estabelecer o nível de governança. Para estabelecer um panorama completo, o Brasil também foi esmiuçado em termos de Estado de Direito, Eficiência do Governo, Ausência de Violência/Terrorismo e Estabilidade Política, Participação Civil e Transparência e Qualidade Regulatória.
Estado de Direito
Em todos esses critérios houve melhora, mas os indicadores apontam que, comparativamente, o Brasil está atrás da maioria dos países. O caso mais emblemático é do critério Estado de Direito, com indicador -0,30, semelhante ao da China (-0,33), levando-se em conta margem de erro de 0,13.
A melhor marca brasileira é no critério Participação Civil e Transparência, em que atingiu a marca +0,51, com margem de erro de 0,13. A avaliação, porém, está longe de ser a ideal. Alemanha e Dinamarca anotaram +1,34 e +1,48, respectivamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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