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Bernardo: governo precisa avaliar isenção da CPMF

Por Fabio Graner
Atualização:

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje que ainda é preciso fazer as contas para verificar se o governo poderá aceitar a criação de uma faixa de isenção para a CPMF. "Ouvi falar em perda de R$ 400 milhões, o que não é um valor tão grande perto dos R$ 39 bilhões previstos para o ano que vem (com a arrecadação da CPMF). Mas ainda é preciso fazer as contas", afirmou. Segundo o ministro, o que o governo definitivamente não pode é arcar com uma perda abrupta e volumosa de receitas das CPMF. Segundo Bernardo, é possível fazer uma redução gradativa da alíquota do tributo. O ministro, contudo, evitou dizer que isso já poderia acontecer a partir de 2008. "Não descartei, mas também não falei (em aceitar a redução da alíquota já a partir do ano que vem)", disse. O ministro também disse que o governo não tem condições de arcar com alguns meses sem CPMF, o que ocorreria na hipótese de o Congresso não aprovar até o fim deste ano a prorrogação do tributo. Nessa hipótese, explicou, o governo precisaria cortar despesas ou buscar novas fontes de receita.

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