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Bernardo defende em CPI sigilo de gastos do presidente

Por Milton da Rocha Filho
Atualização:

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu hoje a manutenção de sigilo de gastos de órgãos específicos do governo, como a Presidência da República. "As ações de caráter sigiloso estão previstas em lei. Não vejo nenhum problema nisso", disse o ministro, que está sendo ouvido hoje pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos, no Senado, em Brasília. Paulo Bernardo condenou no seu depoimento a utilização de cartões corporativos para efetivação de saques. "É um uso indevido desses cartões. O saque por meio do cartão o transforma praticamente na modalidade de pagamento de contas tipo B", disse o ministro. Ele afirmou que a intenção do governo é "restringir ou suprimir de vez" os saques com cartões corporativos. No entanto, o ministro disse que a proposta de proibição dos saques esbarra em algumas dificuldades, como a impossibilidade de pagamento com cartão em estabelecimentos como correios, órgãos judiciais e estacionamentos, além dos casos em que o sistema operacional desses cartões fica fora do ar.

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