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Bebianno morreu por 'infarto agudo do miocárdio', diz Polícia Civil do Rio

O governador do Rio, Wilson Witzel, negou que tenha ordenado uma investigação policial para além do procedimento de praxe em casos como esse

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Por Redação
Atualização:

RIO - Morto na última madrugada, o advogado e ex-ministro Gustavo Bebianno foi vítima de um infarto agudo do miocárdio, segundo a Polícia Civil do Rio com base em informações do Instituto Médico Legal (IML). Bebianno morreu em Teresópolis, na região serrana, dentro de casa.

Gustavo Bebianno, ex-braço direito de Jair Bolsonaro, participa de cerimônia de filiação ao PSDB no Rio de Janeiro acompanhado do governador de São Paulo, João Doria. Foto: PSDB/Divulgação

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"O corpo de Gustavo Bebianno foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de necropsia em cumprimento a protocolo de investigação nos casos em que o médico do serviço de saúde não atesta a causa da morte", diz o comunicado.

Isso ocorreu após o ex-ministro ter se sentido mal de madrugada e pedido ajuda do filho, único familiar que estava com ele na casa. O advogado caiu no banheiro e ficou alguns minutos apagado antes de receber o atendimento.

"De acordo com exames periciais realizados, até o momento a causa seria por infarto agudo do miocárdio, ou seja, de causa natural. Os familiares informaram que o advogado teria sofrido uma queda logo após sentir-se mal, o que teria gerado ainda uma lesão na cabeça."

O governador Wilson Witzel negou, via assessoria de imprensa, que tenha ordenado qualquer investigação policial sobre a morte para além do procedimento padrão em casos como esse.

Aos 56 anos, Bebianno mantinha uma vida saudável, apesar de ter mudado a rotina nos últimos tempos. Segundo o amigo e aliado político Paulo Marinho, estava estressado. Ele preparava candidatura à Prefeitura do Rio pelo PSDB, partido ao qual se filiou em dezembro do ano passado.

O ex-ministro foi enterrado às 17h deste sábado em Teresópolis. Além de Marinho e familiares, esteve presente no velório o governador de São Paulo, João Doria, principal fiador da filiação de Bebianno ao partido.

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