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BBB da CPI: Pasternak lacra com 'ema', 'frango' e 'chá da vovó'

Cientista Natália Pasternak usa analogia com futebol para explicar importância das vacinas contra a covid-19 e explica em detalhes que testes da cloroquina em animais não alcançaram sucesso

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Por Adriana Ferraz
Atualização:

A expectativa era grande, e ela não decepcionou. A microbiologista Natália Pasternak foi uma das convidadas da CPI da Covid desta sexta-feira, 11, para elucidar dúvidas dos senadores sobre alguns termos que não saem da boca do povo desde que a pandemia de covid-19 começou: cloroquina, vacina, máscara e futebol! Quer dizer, futebol entrou de penetra na lista desde que a Copa América mudou-se para o Brasil e, a partir de agora, desde que a cientista mais pop do País mostrou um novo olhar sobre o papel do goleiro nas quatro linhas.

E não parou por aí, claro. Quando reafirmou sua posição contra o chamado "tratamento precoce" - defendido pelos governistas como forma de combater o novo oronavírus -, Pasternak usou da didática e abusou da ironia para não deixar qualquer dúvida sobre o que pensa a respeito da defesa do uso de drogas como a cloroquina.

Para quem  não entendeu a piada, uma lembrança:

E também como o esperado, o clímax da particiação de Natália Pasternak se deu quando a cientista se deparou com as perguntas e comentários do senador Luís Carlos Heinze (PP-RS). Famoso pela defesa que faz do uso de cloroquina, ivermectina, ozônio e demais drogas que compõem o "kit covid" do governo, o parlamentar insistiu que os medicamentos foram essenciais na cura de mais de 15 milhões de brasileiros infectados pelo coronavírus. E teve sua resposta.

Mas, diante da polarização das redes, as reações não foram unânimes. Até o senador Jorginho Mello (PL-SC) resolveu se manifestar nesta sexta. Desta vez, para criticar a "civilidade" das perguntas.

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