
15 de janeiro de 2015 | 02h00
Segundo um ministro que está à frente das articulações, a ideia é ter uma base com "quatro eixos", em vez de uma com um "pé manco" - na visão dele, o PMDB.
A cúpula peemedebista tem sinalizado descontentamento com a presidente Dilma Rousseff após a reforma ministerial. O revide viria com a vitória na disputa pelo comando do Senado e da Câmara, em fevereiro.
A articulação dos novos blocos no Congresso é uma segunda etapa do processo de desconcentração de poder do PT e do PMDB no governo Dilma. A primeira fase foi tirar dos petistas a Educação, segundo maior orçamento da Esplanada, e entregar ao PMDB seis pastas, mas metade com porte de secretaria - o PSD, por sua vez, ficou com o cobiçado Ministério das Cidades. Redistribuir poder entre os partidos aliados é a aposta de Dilma para tentar uma relação menos conturbada com o Congresso.
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