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Base governista mostrou certa rebeldia na votação da CLT

Por Agencia Estado
Atualização:

Ao contrário do que o governo previa, o PMDB ficou mais rebelde nos últimos dias. Na votação anulada das mudanças na CLT, quarta-feira, 50 deputados do partido votaram contra o projeto, mas 28 manifestaram-se favoravelmente às alterações propostas. Desta vez, 57 peemedebistas rejeitaram o projeto do governo e apenas 25 deram seu voto sim. Ao chegar ao Congresso, o líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), garantiu que convencera os 7 deputados dissidentes a mudar o voto. Mas não foi isso que aconteceu. Virou o voto de Milton Barbosa (BA), mas perdeu o de Neuton Lima (SP). Em vez de 7, o PFL exibiu ao governo e ao seu líder 9 infiéis. O PSDB, que na sessão de quarta passada tivera 5 dissidentes, reduziu esse número para 4. O PT, desta vez, foi 100% contrário ao projeto do governo, com todos os seus 59 votos não. Na sessão anterior, a deputada Esther Grossi (RS) faltou. No PL os dissidentes teimam em contrariar seus líderes. Por mais que os deputados Waldemar Costa Neto (SP) e Bispo Rodrigues (PL) façam pregações contra o governo, o partido continua dividido. Na sessão de ontem, foram 10 votos contra e 9 a favor do projeto. Na votação anterior, houve empate: 11 a 11.

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