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Base de Arruda tentar controlar Presidência da Câmara do DF

Dez deputados distritais são citados como beneficiários de esquema de propina envolvendo o governador

Por Carol Pires e da Agência Estado
Atualização:

A base aliada ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), na Câmara Legislativa disputa, nos bastidores, o nome do governista que sucederá o deputado Leonardo Prudente (sem partido) na presidência da Casa. Estão na corrida os ex-secretários de Arruda, Eliana Pedrosa (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB), além do deputado Wilson Lima (PR).

 

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Até o final da tarde, os deputados distritais esperam ter um nome de consenso  e convocar nova eleição. O regimento interno da Casa determina a realização de um novo pleito no prazo de sete dias corridos. "Não há espaço para disputa agora, estamos tentando chegar a um acordo", disse Wilson Lima.

 

Ao renunciar à Presidência, Leonardo Prudente evitará que o segundo vice-presidente, Cabo Patrício, do PT, comande a Casa durante as investigações contra o governador José Roberto Arruda. Candidato, Wilson Lima foi questionado se, uma vez eleito presidente da Câmara, atuará como aliado do governador ou agirá com isenção. Ele respondeu: "Muito mais isento. Mas sou da base, e sempre tentamos dar sustentação ao governador. Voltarei a falar sobre isso depois de eleito".

 

Arruda é acusado, em inquérito da Operação Caixa de Pandora, de ser o chefe de um suposto esquema de arrecadação de propina. Dez deputados distritais são citados como beneficiários do esquema.

 

Leonardo Prudente é o deputado flagrado em vídeo colocando dinheiro da suposta propina nas meias.

 

A oposição também deve lançar candidato à presidência da Câmara Legislativa. Os nomes em discussão são: Chico Leite (PT) e Cabo Patrício.

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Os oposicionistas, no entanto, possuem apenas cinco das 24 cadeiras distritais, e não devem conseguir votos suficientes para eleger novo presidente.

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