
08 de novembro de 2011 | 20h11
Cunha Lima elegeu-se senador pela Paraíba com mais de um milhão de votos, mas foi impedido de tomar posse pela lei que proíbe a candidatura de políticos condenados por crimes eleitorais. Governador da Paraíba eleito em 2006, Cunha Lima teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2009, acusado de compra de votos durante a campanha. Em seu discurso de posse, o tucano criticou a decisão judicial que impediu sua posse, afirmando que "juiz nenhum pode substituir o povo".
A posse de Cunha Lima influencia a correlação de forças no Senado porque fortalece a oposição, que passa a contar com 17 integrantes: dez do PSDB, cinco do DEM e dois do PSOL. Mas o PSDB continua sendo a terceira maior bancada, atrás do PT, com 13 senadores, e do PMDB, que passa a contar com 18 senadores por causa da saída de Santiago. A bancada peemedebista vai diminuir ainda mais nos próximos dias, ficando com 17 senadores, quando o senador Geovani Borges (PMDB-AP) tiver de ceder a cadeira para João Capiberibe (PSB-AP), cuja posse já foi determinada pelo STF.
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