Banco Rural questiona acusações da Procuradoria

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Por EQUIPE AE
Atualização:

A assessoria de imprensa do Banco Rural divulgou nota na tarde de hoje na qual afirma que a instituição financeira entende que a manutenção das acusações contra quatro executivos que atuavam na empresa à época do "mensalão", nas alegações finais da Procuradoria Geral da República, é um "equívoco" e "não se sustenta". O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que sejam condenados 36 dos réus do processo.Entre eles, estão a ex-presidente do Banco Rural Katia Rabelo, o ex-vice-presidente José Roberto Salgado, a ex-vice-presidente Aryanna Tenorio e o diretor Vinícius Samarane, que permanece no cargo. A executiva Katia Rabelo é hoje uma das acionistas do Banco Rural, o executivo José Roberto Salgado atua como um dos membros do Conselho de Administração do Banco Rural, enquanto Aryanna Tenorio deixou a instituição.Na nota, a assessoria de imprensa lembrou que as acusações contra os executivos, no processo do "mensalão", referem-se a supostas irregularidades em práticas bancárias, o que, segundo ela, são "questões de natureza técnica e periféricas no processo". "A esse respeito, a acusação contesta, por exemplo, a veracidade de determinados empréstimos concedidos pelo banco, os quais, no entanto, foram feitos de acordo com as práticas de mercado e as normas bancárias", alega. "A veracidade desses empréstimos já foi reconhecida, inclusive, em perícia oficial desse processo", acrescenta. O Banco Rural ressalta no texto que tem "colaborado" e "cooperado plenamente" com as autoridades desde o início das investigações.

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