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Bancadas da bíblia e da bala pedem que Bolsonaro realize ato cívico pela 'liberdade de expressão'

Ato que as frentes parlamentares pretendem realizar no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 27, será de apoio ao perdão concedido pelo presidente a Daniel Silveira

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Por Redação
Atualização:

Lideranças das bancadas armamentista e evangélica pediram nesta segunda-feira, 25, ao presidente Jair Bolsonaro (PL) a realização de um “ato cívico” pela “liberdade de expressão” no Palácio do Planalto na próxima quarta-feira. 

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As chamadas bancadas da "bala" e da "bíblia" articulam um apoio ao perdão concedido pelo presidente ao deputado federal Daniel Silveira (PTB) em meio à disputa de Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal (STF). 

A medida de Bolsonaro já foi apoiada publicamente pelos presidentes da frente parlamentar da Segurança Pública, Capitão Augusto (PL-SP),e da frente parlamentar Evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). 

Menos de 24 horas depois da decisão do STF, o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa do deputado Daniel Silveira e editou um inédito decreto que concedeu perdão da pena imposta por dez dos 11 ministros da Corte. Foto: Reprodução/Facebook

Cavalcante também protocolou um projeto para alterar o Regimento Interno da Câmara e "dar mais clareza" ao procedimento de perda do mandato parlamentar, numa tentativa de blindar a Casa da orientação do Supremo para que Silveira seja cassado. 

“Entendemos que o momento político no País requer equilíbrio e respeito à nossa Constituição e ao fortalecimento da nossa democracia, e somente através do diálogo entre os Poderes vamos dar provas que a classe política brasileira está atenta aos anseios do nosso povo”, escreveram as lideranças em nota conjunta. 

Apesar de ter o nome assinado na mesma nota, o presidente da frente parlamentar da Agropecuária, deputado Sergio Souza (MDB-PR), negou ter convocado o encontro com Bolsonaro. Ao Estadão, ele disse que a frente é uma “aglomeração temática de parlamentares” e que não cabe decidir sobre o perdão de Silveira. O deputado, contudo, afirmou que vai consultar a diretoria do grupo na terça-feira para decidir sobre participação no ato.

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