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Babá diz que não assinará ação contra propaganda do governo

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Por Agencia Estado
Atualização:

O deputado João Batista (PA), mais conhecido como Babá, afirmou hoje que não vai assinar uma ação contra a propaganda do governo em defesa da reforma da Previdência. Apesar disso, disse que apóia a atitude do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que está elaborando uma ação neste sentido. Segundo ele, o PT também fez o mesmo contra o então presidente Fernando Henrique Cardoso. "Fizemos o mesmo quando Fernando Henrique fez a propaganda na TV contra a estatais e a favor da privatização", disse. Babá informou que há dois meses pediu ao ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, a lista dos devedores da Previdência. Segundo ele, a primeira preocupação do governo deveria ser cobrar dos devedores. "Temos de abrir a caixa preta da previdência", disse ele. De acordo com o deputado, a dívida dos devedores chega a R$ 150 bilhões. "Queremos saber quem deve à Previdência. Não é justo os trabalhadores serem transformados em bode expiatório". Contradição O deputado Professor Luizinho (PT-SP), vice-líder do governo na Câmara, defendeu a legalidade da propaganda publicitária do governo em defesa das propostas de reformas. "O governo tem o direito de informar sobre suas posições. Sempre foi assim", disse, ao responder perguntas de repórteres sobre se não seria uma contradição o PT recorrer a este tipo de propaganda, quando no governo passado criticava iniciativas como essas do presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, está justificada a ação do PT. No governo passado, na opinião do deputado, as propagandas objetivavam "desqualificar a oposição", e agora são um instrumento para o governo demonstrar que sua proposta é justa. Professor Luizinho criticou Babá por ter falado "muitas besteiras". O vice-líder disse, repetindo argumentação normalmente utilizada no governo passado, que quem se posiciona contra a reforma da previdência está defendendo privilégios. Veja o índice de notícias sobre as reformas

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