
22 de novembro de 2007 | 17h14
Denunciado pelo procurador-geral da república, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), não compareceu ao 3.º Congresso Nacional do PSDB. Após conversar com senadores, ele preferiu se recolher a tumultuar o encontro dos tucanos, que reúne as principais estrelas do partido em Brasília. Embora ausente, Azeredo recebeu solidariedade dos colegas do PSDB, que evitaram associar a iniciativa do procurador Antonio Fernando de Souza ao Congresso. Coincidências à parte, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que as denúncias serão apuradas e que Azeredo terá oportunidade de se defender. "Não tenho inibição em dizer que se apure e, se for o caso, que se puna. Quem tiver culpa no cartório que pague por essa culpa", disse. Os senadores do PSDB disseram que Azeredo já estava preparado, pois sabia que haveria a denúncia, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Ele tem todas as condições de se defender", afirmou o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), ao desvincular a denúncia à convenção tucana. " Acredito na isenção da justiça", comentou. Para que o caso Azeredo não atrapalhe a festa tucana, que terá participação de 500 delegados de todo o País, os dirigentes do PSDB foram unânimes no discurso. "Essas questões de conjuntura e do dia-a-dia vamos discutir amanhã na convenção", disse Tasso. "Acredito na inocência de Azeredo", emendou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Segundo o senador, o procurador não teria agido propositalmente. " Ele já mostrou que tem isenção e qualidade", afirmou.
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