PUBLICIDADE

Avião cai no Acre com 31 pessoas

Um dia de horror para a aviação brasileira: além da queda do Brasília no Acre, houve dois pousos forçados de Fokkers da TAM.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Um avião turboélice Brasília com 28 passageiros e três tripulantes a bordo caiu por volta das 18h30 desta sexta-feira no município de Bujari, a cerca de 8 quilômetros de Rio Branco. Ele estava a 1.800 metros da pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco. Oito sobreviventes foram internados em estado grave no Pronto-Socorro da capital do Acre. O aparelho da companhia Rico Linhas Aéreas havia saído de Cruzeiro do Sul às 16h30 e feito uma escala em Tarauacá, 30 minutos depois. De lá, iria para o aeroporto de Rio Branco. O vôo levava políticos e funcionários do governo do Estado do Acre. O deputado federal Ildefonço Cordeiro (PSDB), de 56 anos, que tentava a reeleição, e sua mulher, Arlete, estão entre as vítimas. A informação foi dada pela filha do casal, Idelcleide Lima, superintendente do Ibama no Acre e candidata a deputado estadual pelo mesmo partido. O candidato a deputado federal João Garapa sobreviveu e foi levado para o hospital. Eládio e Rassene Cameli, respectivamente irmão e sobrinho do ex-governador Oleir Cameli, também estavam no avião. Rassene foi encaminhado ao pronto-socorro com vida, mas não havia informações sobre Eládio. Outro sobrevivente da queda é o empresário Neto Melo. O avião levaria, ainda, seis funcionários da Fundação Nacional da Saúde. Os sobreviventes estavam na parte de trás do avião. Chovia muito no local na hora do acidente, o que dificultou a chegada das equipes de resgate. Os primeiros-socorros foram prestados por jipeiros de um clube próximo. Às 23h30, horário de Brasília, o Corpo de Bombeiros ainda estava tentado resgatar pessoas das ferragens do aparelho, de acordo com informações do governo. Segundo o piloto-chefe da companhia aérea, Jamil Saad, o comandante Paulo Roberto Tavares teria entrado em contato com a torre pouco antes do acidente, informando que já havia avistado o aeroporto. "Estamos em período de queimadas, o que prejudica a visibilidade", afirmou Saad, acrescentando que o comandante do avião tinha mais de 15 mil horas de experiência e pilotava o Brasília, fabricado pela Embraer, havia seis anos. Veja a galeria com imagens dos aviões

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.