A aprovação do desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 66,8% em fevereiro para 69,3% em abril, segundo a 92ª pesquisa CNT/Sensus , divulgada nesta segunda-feira, 28. A desaprovação para o desempenho de Lula caiu de 28,6% para 26,1% em abril. Esse resultado é o melhor desde janeiro de 2004, ficando atrás somente dos índices de popularidade do primeiro ano de governo. Veja também: Gráfico com o histórico da avalição do presidente Maioria aprova terceiro mandato para Lula, aponta CNT/Sensus ESPECIAL:Terceiro mandato Sem Lula, Serra lidera a corrida presidencial por 2010 O governo do presidente Lula também está em alta e alcançou em abril a maior avaliação positiva desde o início do primeiro mandato em janeiro de 2003. A avaliação positiva (ótima/bom) do governo Lula saltou de 52,7%, em fevereiro, para 57,5% em abril. A avaliação negativa (ruim/péssima), por outro lado, caiu de 13,7% para 11,3%. A avaliação regular caiu de 32,5% para 29,6%, na mesma base comparativa. Trata-se do melhor resultado para o governo Lula. O melhor nível era de janeiro de 2003, logo após a sua posse para o primeiro mandato. Naquele momento, o governo do presidente Lula tinha uma avaliação de 56,6%. O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, atribuiu o aumento da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a alta da avaliação positiva do seu governo ao processo de crescimento econômico. Segundo ele, o fator-chave a favor de Lula e da sua administração, na pesquisa, foi a melhoria da renda mensal do trabalhador, propiciada pelo crescimento da economia. Para 37,8% dos entrevistas na pesquisa CNT/Sensus de abril, a renda mensal aumentou. Na sondagem anterior, realizada em fevereiro, o porcentual dos que consideraram ter havido aumento da renda foi de 29,5%, o que significa que, em dois meses, houve um salto de 8,3 pontos porcentuais na avaliação para mais. Ricardo Guedes disse que o aumento e a consolidação da popularidade do presidente foram favorecidos também pela criação de empregos no País e pelos resultados de programas sociais como o Bolsa-Família. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, disse que a sigla "PAC" (Programa de Aceleração do Crescimento) e a movimentação política do presidente Lula pelo País inaugurando obras transmitiram uma "sensação" de eficiência do governo. Andrade enfatizou, no entanto, que isso é "apenas uma sensação, porque o Brasil ainda precisa de muito mais investimentos em infra-estrutura." Para o presidente da CNT, os investimentos no PAC são "insuficientes". Ele destacou que o marketing em torno do programa tem sido muito bem trabalhado. "O governo investe pouco, mas capitaliza bem", afirmou Clésio Andrade. Disse ainda que "o discurso fácil do presidente também ajuda."