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Aumento de impostos pode ser discutido, mas corte de despesa vem em primeiro lugar, diz Renan

Presidente do Senado afirma que PMDB não defende 'necessidade urgente' de elevação da carga tributária após se reunir com Michel Temer, governadores e integrantes da cúpula do partido

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Por Ricardo Brito
Atualização:

BRASÍLIA - Um dia após participar de um jantar promovido pelo vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, com governadores e outros integrantes da cúpula do partido, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 9, que a legenda não defende a "necessidade urgente" de elevação da carga tributária e do aumento de impostos.

"Isso (aumento de impostos) é uma coisa que mais adiante pode ser discutida, mas há uma preliminar que é o corte de despesa, a eficiência do gasto público e é isso que precisa, em primeiro lugar, ser colocado", disse Renan, na chegada ao Senado.

O presidente do Congresso, Renan Calheiros Foto: Ueslei Marcelino/ REUTERS

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Questionado se o aumento de impostos não poderia reforçar o caixa dos Estados comandados pelo partido, o presidente do Senado disse que os governadores entendem que é preciso suprir o déficit fiscal. Mas destacou que os dirigentes estaduais consideram, assim como o PMDB, que em primeiro lugar vem o "dever de casa, que é cortar despesas e dar eficiência ao gasto público".

Renan classificou a conversa com os governadores "boa" e disse que eles estão preocupados com a situação financeira e fiscal dos Estados. Preocupação, em sua opinião justificada, uma vez que há uma crise muito grande. Um dos governadores presentes no encontro era Renan Filho, de Alagoas, filho do presidente do Senado. 

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