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Auditoria no Real Grandeza é 'bem-vinda', diz diretor

Por Kelly Lima
Atualização:

A ameaça de realização de auditorias no caixa da Fundação Real Grandeza, fundo de pensão dos funcionários de Furnas e da Eletronuclear, feitas pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foram recebidas com demonstração de naturalidade pelo diretor financeiro da entidade, Ricardo Gurgel Nogueira. "Serão muito bem-vindos. Queremos a maior abertura possível. Deveríamos até abrir um guichê e distribuir senha na fila formada por todos que hoje fazem auditoria aqui, para não causar tanto tumulto", disse. O ministro acusou a atual administração de falta de transparência ao defender a substituição de Nogueira e do presidente da entidade, Sérgio Wilson Ferraz Fontes, por um só nome indicado pelo PMDB, partido do ministro. O diretor financeiro disse que o fundo de pensão é tido hoje no setor como um dos mais transparentes. Segundo ele, o caixa da fundação, além de ser auditado pelas comissões internas das patrocinadoras, também recebe visitas esporádicas da Controladoria Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e ainda presta informações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a uma controladoria externa nas mãos do Bradesco. "Também estamos contratando um administrador fiduciário e diferentemente de todos os demais fundos prestamos contas diariamente de nossos investimentos a todos os conselheiros", disse. Nogueira também negou as acusações de que teria havido um acordo entre a direção do Real Grandeza e os sindicalistas que defenderam a atual gestão das pressões pela troca de cadeiras. "Desconheço completamente este tipo de acordo."

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