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Audiência com Teixeira no Senado será no próximo dia 3

Advogado e compadre de Lula deve depor sobre acusações de tráfico de influência na venda da Varig

Por Rosa Costa
Atualização:

O presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura, no Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), marcou para o dia 3 de julho audiência pública em que deverá ser ouvido o advogado e empresário Roberto Teixeira, acusado de ter intermediado de forma irregular a venda da Varig e da VarigLog. Veja também: Compadre de Lula nega interferência de Dilma na venda da VarigLog a Volo TJ mantém afastamento de sócios brasileiros da VarigLog Depoimento de Roberto Teixeira sobre caso Varig é adiado Entenda as denúncias contra a venda da Varig  Veja os principais pontos do depoimento de Denise Abreu Leia a reportagem do Estado que revelou o caso Varig  Para a mesma audiência pública estão convidados os empresários Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel, que, na época da venda das empresas, eram sócios do Fundo Matlin Patterson, dos Estados Unidos, comprador da VarigLog. Os quatro deveriam ter sido ouvidos na quarta-feira, mas a audiência foi cancelada devido à ausência dos três empresários. Roberto Teixeira compareceu, mas não foi ouvido. Ele distribuiu um documento e concedeu entrevista. Na semana que vem, a comissão deve votar requerimento para novos convites. Entre eles o do senado Heráclito Fortes (DEM-PI) convidando o ex-procurador-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) João Ilídio de Lima Filho para depor, pela segunda vez. No requerimento, o senador se refere a matéria publicada quarta-feira no Estado sobre os dois pareceres preparados por Lima Filho. No primeiro deles, aparentemente feito ao gosto da Casa Civil, ele avaliza a operação com o fundo e os sócios brasileiros. No outro, seis meses depois da venda, afirma que a transação "foi realizada com evidente violação das regras estabelecidas". Para Heráclito, "há fatos obscuros nessa transação que precisam ser conhecidos pela sociedade brasileira, "tendo em vista que o mesmo procurador, em parecer anterior, forneceu a base legal para a Anac aprovar a referida venda".

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