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Associados querem conhecer custos de planos de saúde

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Por Agencia Estado
Atualização:

Órgãos de defesa do consumidor e entidades médicas de São Paulo iniciaram nesta terça-feira a coleta de assinaturas para um abaixo-assinado, no qual pedem que a Agência Nacional de Saúde (ANS) obrigue as operadoras de planos de saúde do País a divulgar suas planilhas de custos. O objetivo é proteger os consumidores, evitando que, por falta de informação, eles firmem contratos com operadoras em dificuldade. Contratos nessa situação podem gerar transtornos. A coleta de assinaturas começou no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, durante mutirão de atendimento à população, das 12h às 14 horas. Foram recebidas cinco reclamações, que se transformarão em processo administrativo no Órgão de Proteção ao Consumidor (Procon), e esclarecidas dúvidas de algumas pessoas. O setor de planos de saúde é regulamentado há quatro anos pela Lei 9.656, que não resolveu os problemas entre clientes e operadoras. Prova disso é que as reclamações no Procon de São Paulo cresceram: em 2001 foram 2.398 registros, ante 1.973 em 2000. Em 2002, de janeiro a abril, o Procon recebeu 731 reclamações. Um exemplo de impasse ocorreu nesta terça, durante o atendimento no Masp. A empregada doméstica Elizabete Madalena Lisboa, de 34 anos, chorando, contou que reivindica de seu plano de saúde, o Transmontano, exames que precisará fazer no Hospital do Câncer para tratamento de um tumor maligno no seio. Segundo ela, o plano de saúde quer transferi-la para outros hospitais, mas ela não aceita. O Transmontano, por meio do seu Departamento de Marketing, informou que Elizabete vem fazendo seu tratamento no Hospital do Câncer e, "por liberalidade", o plano concedeu guia para ela fazer quimioterapia naquele hospital - unidade credenciada pelo plano, categoria Gold, apenas para tratamento em caso de internações programadas com antecedência.

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