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Associação de magistrados repudia protesto contra senadores brasileiros na Venezuela

Parlamentares foram obrigados a voltar ao Brasil depois de terem sido impedidos por manifestantes de cumprir agenda oficial no país

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nesta sexta-feira, 19, uma nota de repúdio aos protestos feitos contra a comitiva de senadores brasileiros que viajaram à Venezuela essa semana em missão oficial. 

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O grupo de parlamentares do PSDB,liderado pelos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), voltou ao Brasil após cinco horas de espera e duas tentativas frustradas de sair do aeroporto metropolitano em direção ao centro da capital Caracas, a 21 quilômetros dali. 

"Os últimos acontecimentos envolvendo senadores do parlamento brasileiro que foram impedidos de visitar presos políticos na Venezuela merecem repúdio da magistratura brasileira e representam uma violação do governo a democracia, a independência judicial e a liberdade de ir e vir dos indivíduos", escreveu o presidente da associação, João Ricardo Costa, ao lamentar o episódio. "A AMB espera que o governo venezuelano apresente suas escusas diante da agressão contra os senadores brasileiros".

Na foto, Lilian Tintori, esposa do opositor Leopoldo López, aparece entre os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP)e Aécio Neves (PSDB-MG) Foto: @venezuelalucha/Instagram

 

O grupo de oito parlamentares, todos opositores à presidente Dilma Rousseff, visitaria líderes de oposição a Maduro, inclusive Leopoldo López, em greve de fome há 25 dias, e almoçaria com membros da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática. Havia, ainda, previsão de encontros com parentes de presos políticos e uma visita ao prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, que cumpre prisão domiciliar. Mas a comitiva teve de voltar antes do previsto ao Brasil. 

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