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Assessoria de Renan nega indicações para Anatel

Comunicado diz que partido não vai fazer nenhuma indicação para cargos do governo antes das eleições

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Por Agencia Estado
Atualização:

A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou no começo da tarde desta quarta-feira que o PMDB não vai fazer nenhuma indicação para cargos no governo, como na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), antes das eleições. Também por intermédio de sua assessoria, o senador negou que tenha indicado a assessora técnica da presidência do Senado, Emília Maria Silva Ribeiro, para a vaga de conselheira na Anatel. O nome de Emília, que já integra o conselho consultivo da agência, vem sendo apontado, junto com o de Regina Maria de Felice Souza, desde que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que pretendia indicar uma mulher para a Anatel. Emília é formada em administração e direito e já foi assessora de comunicação social do Congresso Nacional e da Presidência da República. Também foi assessora parlamentar do Ministério do Planejamento, no governo Collor, e assessora especial do Ministério da Educação, de 1997 e 2003. Regina de Felice, por sua vez, é chefe da assessoria técnica do conselho diretor da Anatel e integrou o corpo técnico do Ministério das Comunicações, a convite do ex-ministro Miro Teixeira. Também foi professora do curso de Engenharia Elétrica da Universidade do Estado de Santa Catarina e consultora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), vinculado ao Ministério da Educação. Regina, no entanto, não teria passado pela aprovação da cúpula do PMDB, mas agrada à ala sindical do governo. A vaga na Anatel está aberta desde novembro de 2005, quando expirou o mandato de Elifas Gurgel do Amaral. O posto foi prometido pelo governo ao PMDB, mas o partido ainda não chegou a um consenso sobre a indicação. A intenção de Hélio Costa é completar o conselho diretor da Agência, que está dividido. O racha ficou mais evidente quando, há duas semanas, houve empate na votação do pedido, feito por Costa, para que fosse suspensa a licitação das freqüências para exploração de serviço de banda larga sem fio (WiMAX), resultando em uma derrota para o governo.

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