30 de maio de 2008 | 11h55
O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), corregedor da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), anunciou nesta sexta-feira, 30, após a reunião da mesa-diretora da casa, que o parecer da procuradoria da Alerj foi contrário à prisão do deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins (PMDB), por entender que a prisão em flagrante não respeitou os preceitos constitucionais. Veja também: Entenda a Operação Segurança Pública, que envolve Garotinho PF cumpre mandado de busca na casa do ex-governador PF prende ex-chefe de polícia do RJ; MP denuncia Garotinho O caso será remetido ainda nesta sexta para a Comissão de Constituição e Justiça, que deve encaminhar uma votação à tarde, em plenário, pela aprovação de um decreto determinando a libertação imediata do parlamentar. "Esta casa tem que defender a constituição, e não um parlamentar. Houve um entendimento que a carta magna não foi respeitada e o plenário decidirá sobre isso em sessão com o voto aberto", informou o deputado tucano. O deputado foi preso em flagrante na última quinta-feira. A Polícia Federal (PF) acredita que ele esteja envolvido em lavagem de dinheiro por morar em um imóvel adquirido com verba suspeita. Lins também é acusado de corrupção passiva e facilitação ao contrabando. A prisão faz parte da operação Segurança Pública Sociedade Anônima, que tem por objetivo desarticular uma quadrilha que atuava no âmbito da Secretaria de Segurança Pública do Rio durante a gestão de Anthony Garotinho (PMDB). O ex-governador foi acusado pelo Ministério Público pelo crime de formação de quadrilha armada e teve sua casa revistada por agentes da PF na quinta-feira.
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