
27 de janeiro de 2010 | 20h01
"Deputados tentados pela oferta exigem o pagamento em dinheiro vivo. E aí mora o principal problema: como entregar várias vezes R$ 4 milhões em espécie? De resto, os envolvidos no esquema do Mensalão do DEM se sentem vigiados pela Polícia Federal (PF) - e por toda sorte de bisbilhoteiros", afirma a notícia assinada por Noblat. De acordo com assessoria de imprensa de Arruda, a afirmação é "caluniosa e irresponsável e terá que ser provada na Justiça".
Foi por causa desta notícia que o presidente interino da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), encerrou a sessão plenária de hoje, que havia sido marcada para eleger o novo presidente da Casa. Segundo o parlamentar, a denúncia coloca todos os deputados distritais sob suspeição. O adiamento frustrou os planos da tropa de choque do governador de retomar o comando da Câmara. Wilson Lima (PR), fiel aliado do governador, tem o apoio da maioria para ser eleito.
A base aliada ao governador Arruda iniciou uma reunião para tentar encontrar uma maneira de reabrir a sessão. Por volta das 19h40, foi anunciado em plenário, por um locutor, que 15 deputados são signatários de um requerimento apresentado à presidência para que Cabo Patrício reabra a sessão em quinze minutos.
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