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Arquivos de Curió confirmam relatos sobre Araguaia, diz Tarso

'Estado' revelou documentos do oficial da reserva que indicam execução de 41 militantes comunistas após prisão

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Por Felipe Werneck
Atualização:

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quinta-feira, 25, que os arquivos do oficial da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, sobre a Guerrilha do Araguaia, revelados pelo Estado na edição do último domingo, "confirmam integralmente" os depoimentos de camponeses da região. "Além daqueles que foram assassinados pelo regime (militar), também foram vitimados camponeses", declarou o ministro. Tarso disse que Curió será convidado para dar um depoimento à Comissão de Anistia.

 

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Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia. Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas.

 

Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.

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