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Apuração de quebra de sigilo está bastante adiantada, diz CEF

As investigações começaram antes mesmo da obtenção do extrato original do caseiro Francenildo Santos Costa, segundo a Caixa

Por Agencia Estado
Atualização:

Embora informasse que a investigação em torno da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa está "bastante adiantada", a Caixa Econômica Federal se negou, nesta quarta-feira, a dar qualquer detalhe do andamento da sindicância. A CEF recebeu na terça-feira à noite o extrato da conta bancária do caseiro, que lhe foi enviado pela revista Época (que o divulgou), após contato telefônico da instituição. A sindicância tem prazo de 15 dias para concluir o relatório. De acordo com a Caixa, as investigações começaram antes mesmo da entrega do documento solicitado à revista. Segundo especialistas na área de tecnologia bancária, a Caixa não precisa do extrato para chegar ao nome do funcionário que fez o acesso. O nome e a matrícula do funcionário ficam registrados no sistema tecnológico. "Se o funcionário fez o login, ele está registrado, independentemente se foi retirada uma cópia do extrato em alguma impressora ou não", explicou a fonte. O sistema tecnológico da Caixa é gigantesco e, como a investigação envolve a apuração disciplinar por falha cometida por algum funcionário, é natural, segundo a fonte, que a apuração leve algum tempo e que a instituição se cerque de cuidado, até mesmo para evitar futura contestação judicial. De acordo com informações prestadas pela vice-presidente da área de Tecnologia da Caixa, Clarice Copetti, a integrantes da CPI dos Bingos, pelo sistema de tecnologia da instituição transitam diariamente 200 milhões de operações, além de centenas de sistemas corporativos e empresariais.

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