PUBLICIDADE

Aprovação do governo Lula cai de 66% para 54%, diz pesquisa

Por Agencia Estado
Atualização:

A aprovação do governo Lula sofreu uma forte queda entre dezembro do ano passado e março deste ano, segundo a pesquisa realizada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na pesquisa realizada entre os dias 20 e 25 deste mês, o índice de aprovação ao governo Lula caiu de 66% para 54%, enquanto que o índice de desaprovação saltou de 25% para 39%. Houve também uma queda no índice de confiança da população no presidente Lula, que caiu de 69% para 60%. Segundo a pesquisa, 36% dos entrevistados disseram não confiar no presidente. Em dezembro, essa taxa era de 26%. As ações do governo para combater o desemprego, controlar a inflação e a política de juros foram alguns dos itens com maiores índices de desaprovação apurados na pesquisa. As ações de combate ao desemprego foram desaprovadas por 63% dos entrevistados, enquanto o combate à inflação teve uma desaprovação de 53% e a política de juros de 50%. De acordo com a pesquisa, a maioria da população acredita que a principal tarefa do governo Lula em 2004 é promover o crescimento e o emprego, itens citados por 58% dos entrevistados. O segundo item citado como tarefa principal do governo foi a melhoria dos salários, indicado por 21% dos ouvidos. Para os próximos dois anos, 31% dos entrevistados acreditam que a redução dos impostos deve ser a ação mais importante a ser tomada no governo Lula. A proposta de lançamento de uma política industrial, que deve ocorrer na semana que vem, também foi bem avaliada na pesquisa. Para 46% dos entrevistados, essa política trará um grande impulso para a economia brasileira. Praticamente metade dos entrevistados, 48%, disseram que a inflação vai aumentar nos próximos seis meses. A expectativa em relação a desemprego também não é favorável. Para 54% dos entrevistados pelo Ibope, os próximos seis meses prometem um aumento no número de desempregados no País. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 151 municípios do País e a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.