11 de novembro de 2010 | 19h43
A advogada Lívia Fernandes Ferreira, que representa o proprietário, entrou com pedido de reintegração de posse no Fórum de Bauru. Segundo ela, a fazenda tem criação de gado e áreas de cultura. Os sem-terra são provenientes do Assentamento Aimorés, no município de Pederneiras, administrado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
A coordenação estadual do MST informou que o grupo não pertenceria ao movimento. A PM, no entanto, constatou que os sem-terra usavam bonés e bandeiras do MST. A propriedade já tinha sido invadida este ano durante o chamado "abril vermelho" - a jornada de lutas do movimento.
Naquela ocasião, a Justiça determinou o despejo dos invasores. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Bauru, Maurício Lima Verde, o MST está recrutando militantes com a promessa de lotes de terra em bairros da periferia da cidade, como as vilas São Paulo e Esperança. Ele teme uma onda de invasões na região.
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