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Após Renan, PSOL incia blitz contra Joaquim Roriz

Partido ingressará com queixa-crime contra senador e ameaça presidente do Senado

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Por Redação
Atualização:

Após ameaçar ingressar com uma queixa-crime contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o PSOL vai iniciar uma blitz contra o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF). O partido vai entrar com uma queixa-crime, no Ministério Público Federal, e um mandado de segurança, no Supremo Tribunal Federal (STF), como meio de garantir que as investigações sejam realizadas no Senado. Segundo o líder da legenda na Câmara, Chico Alencar (RJ), o PSOL também vai requisitar à Receita Federal que o órgão investigue o senador e outras movimentações financeiras consideradas "suspeitas". Na avaliação de Alencar, existe uma ação orquestrada no Senado para que o Conselho de Ética não funcione e, assim como já protela o julgamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) não vote as representações contra Roriz. O ex-governador do Distrito Federal foi flagrado em escutas telefônicas negociando a partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura. Nesta sexta-feira, 29, Roriz manteve a escrita dos últimos dias, desde que virou alvo: passou o dia em casa. Segundo parlamentares próximos ao senador, Roriz, embora pressionado por correligionários a renunciar, para escapar de um eventual processo de cassação e assim manter seus direitos políticos, deve esperar mais alguns dias. Na última quinta-feira, Roriz fez um discurso carregado de emoções no Senado. Declarou-se religioso, segui para a catedral de Brasília, onde comungou, mas não apresentou provas convincentes. O caso Roriz, no entanto, não será abandonado. O corregedor-geral da Casa, Romeu Tuma (DEM-SP) já se debruça sobre as explicações de Roriz para a partilha do dinheiro e, segundo ele, são "frágeis".

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