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Após cateterismo, Arruda será submetido a novos exames

Governador cassado do DF está no Hospital das Forças Armadas, acompanhado pela esposa Flávia

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Por Redação
Atualização:

O governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), será submetido a novos exames nesta quinta-feira, 18,  no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Pela manhã, Arruda foi submetido a um cateterismo cardíaco no Instituto de Cardiologia do Hospital. O exame foi solicitado pelo médico particular de Arruda, Brasil Caiado, depois que uma tomografia apontou uma placa de gordura em uma das principais artérias do coração. Arruda está preso há mais de um mês, sob a acusação de tentar subornar uma das principais testemunhas do esquema de arrecadação e distribuição de propinas, conhecido como Mensalão do DEM. 

 

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A assessoria de imprensa do Instituto de Cardiologia de Brasília não soube informar quais outros exames Arruda será submetido, nem quanto tempo durou o cateterismo. Segundo a Polícia Federal, a expectativa é de que Arruda retorne à superintendência da Polícia Federal durante a tarde. O governador cassado chegou às 7h ao hospital, acompanhado da mulher, Flávia Peres Arruda, e do médico particular.

 

Esta é a quarta vez que José Roberto Arruda deixa a sede da Polícia Federal, onde está preso, para realizar exames médicos, desde que começou a se queixar de dores e inchaço no tornozelo direito, que operou em novembro.

 

Os advogados do governador entraram com um pedido de revogação da prisão na terça-feira, 16, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob o argumento de que, agora cassado, Arruda não teria como corromper testemunhas ou obstruir as investigações. Nesta quarta-feira, 17, acrescentaram um adendo ao recurso, pedindo que o ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito 650, que investiga o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, concedesse prisão domiciliar a Arruda devido a necessidade de se submeter a um cateterismo. Gonçalves deve definir o destino do governador cassado nesta quinta-feira, 18, após ouvir o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 

Arruda teve o seu mandato cassado na última terça-feira, pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do DF), por infidelidade partidária, sob a alegação de que o cargo de governador era do partido ao qual Arruda foi filiado, o DEM.

 

Nesta quarta-feira, o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou por unanimidade projeto de emenda à Lei Orgânica que estabelece eleição indireta para o governo em caso de vacância dos cargos de governador e vice-governador. Em 10 dias, o projeto volta para o plenário para ser votado em segundo turno e depois segue para sanção.

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Atualizado às 12h37 com informações da Agência Brasil

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