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Apoio a Serra representa nova frente para o País, diz Freire

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Por Agencia Estado
Atualização:

A aliança que o PPS passou a integrar hoje em São Paulo, de apoio à chapa de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PFL), não visa apenas o pleito municipal, mas pretende se estender para as eleições de 2006 para presidente, governos estaduais e Congresso. No anúncio oficial de apoio a Serra, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, garantiu que a coligação representa uma "nova frente democrática brasileira", não apenas para as eleições municipais. A sinalização foi reforçada pelo ex-ministro José Serra, para quem a aproximação PPS-PSDB-PFL "é uma aliança para o País, para recuperar o desenvolvimento econômico e social e a idéia de Nação, pois todas as idéias têm sido interditadas". O candidato tucano acrescentou que "tudo agora gira em torno do mercado financeiro, temos que recuperar a idéia de reconstruir o Brasil e essa frente vai colocar o Brasil novamente na trilha do crescimento." O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que também participou do evento de apoio do PPS à chapa tucana, destacou que esta aliança significa "um encontra para o futuro". Para o governador, tudo que acontece em São Paulo tem grande repercussão para o País. Neste sentido, ele falou da importância da união entre PSDB, PFL e PPS na construção de uma cidade e de um Brasil melhor. De acordo com o presidente do PPS, sua legenda está apoiando José Serra na Capital não apenas nessas eleições municipais. "Não vamos ser patrulhados na busca dessa nova frente democrática", avaliou. Freire destacou que o PPS vem estudando o rompimento da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, ponderou, que esta decisão não depende unicamente de sua vontade. É uma decisão de todo o partido. Ao falar do assunto, Freire reiterou que não concorda com a política que vem sendo adotada pelo PT. Apesar disso, citou que seu partido está apoiando o candidato do PT nas eleições municipais de Belo Horizonte. Mesmo assim, garantiu: "O PPS não é subal terno do PT. Nossa relação com o governo federal tem como base a independência." Perguntado sobre as críticas que o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, também ligado ao PPS, fez com relação ao apoio à chapa de José Serra, Freire declarou: "Eu respeito as opiniões contrárias, mas o Ciro tem certa dificuldade em entender a cultura do velho partidão." Apesar da crítica, ele não acredita que haverá um racha no PPS. "São apenas divergências democráticas", comentou.

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