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Anvisa proibe venda de quatro remédios e de um fitoterápico

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda - interdição cautelar -, em todo o País, de lotes de quatro remédios e de um fitoterápico. A agência ordenou ainda a apreensão de todos os produtos da empresa Lobo Franco Comércio e Indústria e Produtos Naturais, à exceção do Fortevit, solução oral 500 ml, e a inutilização do antifúngico Ginoflorax. As resoluções foram publicadas ontem no Diário Oficial da União. Os medicamentos com venda suspensa são: o Glucantime (Rhodia Farma), usado no tratamento da leishmaniose, na forma de solução injetável de 5 ml/1,5g, lote 265; o anti-hipertensivo Metildopa 500 mg (Hearst), na forma de comprimidos, lotes L1149, L001255, L4800, L4300, L4700, L3500, L001152, L001254, L4600, L3600, L001260, L001258; o anti-séptico Nordiodine Degermante com 1% de Iodo Ativo (Cinord Sul), na forma de solução, lote 0010-03; o vermífogo Ascariobel 30 ml (Laboratório Sedabel), na forma de suspensão, lote 28/00; e o fitoterápico Hipérico (Herbarium Laboratório), na forma de cápsulas, lote 403780. Os remédios sob interdição cautelar foram analisados e obtiveram resultado "insatisfatório" em exames do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, do Laboratório Central de Saúde Pública ou do Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. As empresas atingidas pela proibição podem solicitar exame de contraprova à Anvisa. A empresa Lobo Franco Comércio e Indústria e Produtos Naturais teve a apreensão de seus produtos determinada como medida "de interesse sanitário" e por estarem sem a devida regularização junto à agência. A empresa não estaria adotando "boas práticas de fabricação", segundo técnicos ouvidos pelo Estado. O antifúngico Ginoflorax, que já havia sido recolhido por ordem da Anvisa, deverá ser incinerado ou enviado para aterros sanitários. Bórico - A agência proibiu também a presença de ácido bórico e borax na composição de anti-sépticos na forma de pomadas, talcos e cremes, para uso infantil. As empresas interessadas em continuar fabricando esses produtos deverão solicitar alteração de fórmula no prazo de 60 dias. De acordo com a resolução, é necessário "eliminar a exposição de crianças ao ácido bórico", pois há "o relato de raras reações adversas graves associadas" ao uso do produto.

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