PUBLICIDADE

ANP reconhece que não fiscalizou P-36

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Elói Fernandez y Fernandez informou que a Plataforma P-36 da Petrobrás não foi fiscalizada pela agência reguladora durante todo o tempo em que esteve em operação e até o acidente do dia 15 de março, que levou ao afundamento da estrutura. Segundo Fernandez, a fiscalização não foi feita porque se tratava de um equipamento ?novo e moderno?. Entretanto, diante do ocorrido, o diretor defendeu a tese de que a agência terá de mudar seu critério de fiscalização. Fernandez y Fernandez acompanha o diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, que participa da audiência pública promovida pelas Comissões de Minas e Energia, do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias e Comissão Externa de Fiscalização das Plataformas da Petrobrás, na Câmara. A questão da fiscalização foi levantada pelo deputado Luciano Pizzatto (PFL-PR), que, ao inquirir Zylbesztajn, quis saber a quem cabe fiscalizar as plataformas de petróleo. Segundo Pizzatto, não ficou claro a quem cabe essa tarefa, e quais são os intervalos entre uma fiscalização e outra. Segundo o deputado, a ANP tem normas para qualidade de combustíveis e abastecimento, entre outros, mas ainda não avançou na questão da segurança. Elói Fernandez disse que a ANP vai gastar cerca de R$ 1 milhão para estabelecer um marco regulatório da questão de segurança de plataformas. Ele espera que, em meados do ano que vem, já esteja definida uma rotina de fiscalização.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.