21 de outubro de 2010 | 14h25
Weslian é esposa do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e tornou-se candidata uma semana antes do primeiro turno das eleição, quando o marido, barrado pela Lei da Ficha Limpa, desistiu de ser candidato a um quinto mandato. Em desvantagem nas pesquisas, Weslian promete, em comerciais veiculados esta semana, anistiar a multas de trânsito dos motoristas do DF caso seja eleita.
"Assim que assumir o governo, dona Weslian vai anistiar todas as multas. Quem tem multa até 30 de setembro não vai mais precisar pagar. E pode anotar aí, assim que tomar posse em 1.º de janeiro, dona Weslian vai revisar o sistema de cobranças de multa", diz o locutor no vídeo. Para a campanha adversária, a proposta foi considerada como uma "forma subliminar de comprar votos".
Para o desembargador-relator do TRE, como na mensagem a candidata não pede voto ao eleitor, não pode ser considera tentativa de compra de voto. "O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já se manifestou quanto à não caracterização de captação ilícita de sufrágio no caso de promessas de campanha dirigidas indistintamente a eleitores, sem referência a pedido de voto", afirma.
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