O ministro da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano (Sedu), Ovídio de Angelis, foi contraditório hoje, quanto à possibilidade de deixar a pasta, vinculada diretamente à Presidência da República. Filiado ao PMDB de Goiás, a possibilidade existe, caso o partido resolva romper com o presidente Fernando Henrique Cardoso na convenção nacional, dia 9. Inicialmente, Angelis declarou que a permanência depende de FHC. "Minha demissão ou não é uma prerrogativa do presidente", afirmou. Em seguida, admitiu a possibilidade de deixar o cargo, caso o partido abandone a base governista. "Acompanharei meu partido, mas sei que esta não será a sua decisão", disse. Angelis participou hoje da abertura de um seminário sobre o Estatuto da Cidade, durante o Fórum de Prefeitos, que acontece como evento paralelo da 17.ª Feira Anual de Materiais para Construção (Fehab Anamaco), que acontece em São Paulo.