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Anastasia culpa Hélio Costa por crise nos Correios

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Por Eduardo Kattah
Atualização:

O governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Antonio Anastasia (PSDB), disse hoje que a "grave crise de gestão" e "outros problemas" nos Correios ocorreram sob a responsabilidade de seu principal adversário na sucessão estadual, o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB). O tucano tratou do assunto em Pouso Alegre, no sul do Estado, após ser questionado sobre a saída do diretor de Operações da estatal, Eduardo Artur Rodrigues Silva, que pediu demissão do cargo."A questão de gestão é notória, o famoso apagão postal que vivemos. É uma pena que uma empresa tão prestigiada como os Correios tenha chegado a esse ponto. Lamentamos que isso tenha ocorrido, e é claro, sob a responsabilidade do nosso adversário", disse Anastasia. "Esperamos que esse modelo não seja trazido para Minas Gerais."A crise nos Correios já foi tema da campanha mineira quando Costa declarou que, se eleito, levaria para seu governo o ex-presidente da estatal, Carlos Henrique Custódio, nomeado por ele e demitido no fim de julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após atrasos na entrega de correspondências. Na ocasião, o peemedebista disse que as denúncias de perda de eficiência e loteamento político na estatal tinham por trás interesses na privatização da empresa.Choque de gestãoEm Sete Lagoas, o ex-ministro do Desenvolvimento Social e candidato a vice na chapa de Costa, Patrus Ananias (PT), criticou hoje o chamado choque de gestão, programa de ajuste financeiro e modernização da máquina pública arquitetado e conduzido por Anastasia durante o governo Aécio Neves (PSDB). Para Patrus, "ninguém ganha nada com choque de gestão". "Ele não traz nenhum benefício concreto para as pessoas. Competência na gestão é uma obrigação e não uma vantagem", afirmou. "O Estado não existe para fazer choque de gestão, afinal isso não é objetivo, nem meta. O Estado existe para prover os serviços básicos que a população precisa, para garantir a educação pública de qualidade, a saúde, a segurança pública e para melhorar a vida das pessoas", disse o petista.

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