
28 de novembro de 2011 | 20h02
Em entrevista exclusiva ao jornal ontem, Guerra afirmou que sofreu pressões para adulterar seu parecer, para permitir a troca do projeto de linha rápida de ônibus (BRT), bem mais barato e adequado para a cidade, pelo do VLT. A fraude teria sido feita, com aval do ministro Mário Negromonte, para cumprir acordo político com o governador do Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB). O ministro negou.
Na nota, a Associação ressalta que os gestores não têm o direito de impor o resultado de um parecer técnico. "Os processos administrativos em que tramitam as decisões do estado têm que ser resguardados de fraudes ou adulterações que indefinam ou confundam a verificação de responsabilidades em cada etapa e respectivas competências", observa. O projeto foi alterado, à revelia de Guerra, pela diretora de Mobilidade Urbana do ministério, Luiza Viana.
Para a entidade, o fato reitera a necessidade de reforçar "não só os quadros operacionais dos ministérios com técnicos qualificados, mas também os quadros gerenciais". Guerra, conforme a nota, ingressou na carreira por concurso público em 2008. "Sua postura reflete o posicionamento da carreira quanto à necessidade de avaliação minuciosa dos projetos, especialmente os de grande envergadura", enfatiza.
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