O espaço político conquistado pelos suplentes dentro do Senado se tornou inversamente proporcional à quantidade de votos necessária para que ganhassem um mandato. Nos últimos anos, graças ao alinhamento político com o governo federal e os partidos majoritários, os suplentes têm ocupado cargos estratégicos que dificilmente poderiam pleitear sem ter força eleitoral expressiva.
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Lista de suplentes dos candidatos ao Senado
O senador Paulo Duque (PMDB-RJ), segundo suplente do atual governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), foi indicado em 2009 para presidir o Conselho de Ética da Casa. Essa nomeação foi peça-chave para garantir, por exemplo, o arquivamento dos pedidos de abertura de investigação contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Na formação da CPI da Petrobrás, o governo nomeou para presidi-la o petista João Pedro (AM), suplente do então ministro Alfredo Nascimento. Com um aliado no comando da CPI, o governo sabia que dificilmente a oposição teria desenvoltura para provocar estragos políticos.
Outros suplentes, como o mineiro Wellington Salgado (PMDB), têm garantido espaço como integrante de tropas de choque de defesa de aliados importantes como Sarney ou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).