PUBLICIDADE

Análise: Escolha definirá se autonomia é real ou peça de retórica

PUBLICIDADE

Por Irany Tereza
Atualização:

A indicação dos dirigentes dos bancos públicos será o primeiro sinal de que a autonomia da nova equipe econômica é real ou se é apenas uma peça de retórica. Dependendo do perfil dos escolhidos, a presidente Dilma Rousseff estará reforçando a independência que prometeu aos ministros ou mostrando que a mão forte do Planalto continuará pesando sobre eles. Como ministro da Fazenda, Joaquim Levy será o superior imediato dos presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Já o banco federal de fomento BNDES é atualmente subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que será ocupado por Armando Monteiro. Há uma grande expectativa sobre outros cargos chave, como os titulares da Secretaria do Tesouro e da Receita Federal, vinculados à Fazenda. O grau de participação do ministro nas escolhas definirá sua participação como protagonista na política econômica ou um coadjuvante de luxo. Os sinais emitidos pelo Palácio do Planalto mostrarão se o governo novo terá realmente uma equipe nova, como anunciou Dilma, ainda em campanha.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.