
17 de janeiro de 2015 | 02h01
Na manhã de 13 de agosto, o tempo ruim na base aérea do Guarujá levou Martins a abortar o pouso e a arremeter sobre a pista, na reta para a aterrissagem. O contato do momento com o controle de terra foi calmo, como é percebido na gravação. A crise veio depois disso. Talvez pela tentativa de fazer a curva para a retomada da operação fora do "degrau"- a zona de turbulência que separa a baixada litorânea do planalto -, e sofrendo a desorientação, as coisas se complicaram até a tragédia que mudou o rumo das eleições de 2014. O esclarecimento final terá de definir outras dúvidas. Duas delas: 1) Com jato instável, os motores podem ter sido exigidos além do limite e, assim, perdido potência, quando deveriam estar ganhando força? 2) Por que o gravador de voz da cabine de pilotagem estava desligado?
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