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AMB põe Kassab em lista de candidatos com 'ficha suja'

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Por Felipe Recondo
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, foi incluído hoje na lista de candidatos com "ficha suja" divulgada pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB). Kassab responde a uma ação civil pública por improbidade administrativa. Em primeira instância, ele foi condenado, mas recorreu. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reformou a decisão e absolveu Kassab. O Ministério Público (MP) recorreu dessa decisão do TJ-SP e ainda aguarda o novo julgamento. O prefeito de São Paulo ficou de fora da primeira lista da AMB, divulgada na semana passada. A assessoria da AMB explicou que, ao fazer o levantamento dos candidatos com processos na Justiça, identificou a ação contra Kassab como civil pública, sem detalhes. A entidade resolveu deixá-lo de fora porque havia decidido que só entrariam na relação os candidatos que respondessem a ações penais cujo titular é o MP. "O nome do candidato não constou, num primeiro momento, do levantamento realizado pela AMB em virtude de o site do TJ-SP não ter disponibilizado informações referentes à natureza do processo. No caso desta ação, consta da página na internet apenas a seguinte informação: ação civil pública", explicou a AMB na lista disponível na internet. Quando divulgou a primeira lista, sem o nome de Kassab, a AMB enfatizou que havia feito uma análise cuidadosa dos processos existentes contra todos os candidatos. "Para evitar qualquer tipo de erro, nesta primeira parcial dos nomes dos candidatos, a AMB realizou uma sondagem bastante criteriosa, com a checagem individual nos Tribunais de Justiça Estaduais, Tribunais Regionais Federais (TRFs), Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), além do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF)", informou. Uma pesquisa mais acurada, porém, mostrou que a ação era por improbidade administrativa. A ação, portanto, estaria dentro dos parâmetros exigidos pela AMB. Kassab responde a processo movido pelo MP, porque em 1997, quando era secretário de Planejamento do então prefeito Celso Pitta, teria se promovido com dinheiro público ao fazer publicidade em jornais de grande circulação para se defender de denúncias feitas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Títulos Públicos.

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