PUBLICIDADE

Álvaro Dias atribui ataque a tiros em acampamento a 'provocação' de petistas

'Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação do País', diz presidenciável em sabatina

Por Marcelo Osakabe
Atualização:

O senador e pré-candidato do Podemos à presidência da República, Álvaro Dias, chamou de "desrespeito à legislação do País" o acampamento organizado por militantes petistas em Curitiba para apoiar o ex-presidente Lula, condenado e preso na Operação Lava Jato. Em sabatina promovida pelo SBT, portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo, o presidenciável  atribuiu o ataque a tiros - entre outros episódios - sofridos pelos integrantes do acampamento a atitudes, segundo ele, provocativas dos militantes.

+ Álvaro Dias reitera que não cogita aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin

 "O acampamento é uma provocação. Não concordo com o tiro, mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação do País", disse.

Senador Álvaro Dias é lançado como pré-candidato ao Planalto. Foto: ANDRE DUSEK/ESTADÃO

PUBLICIDADE

No final de abril, um ataque a tiros no acampamento pró-Lula deixou dois feridos. A polícia ainda investiga o caso. Na semana passada, o delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto invadiu o acampamento e quebrou equipamentos de som do local.

Bancos internacionais veem estagnação de candidatos 'reformistas'

No início de abril, quando a caravana do ex-presidente foi alvejada por tiros em sua passagem pelo Paraná, Dias insinuou que o ocorrido poderia ter sido "encenado" e que a violência aconteceu porque "houve provocação" do petista. . "Disse que não se pode descartar nenhuma hipótese e a provocação foi real. Qualquer manifestação política implica provocação, a caravana se movia num ato provocativo, porque a legislação impede a candidatura [de Lula]", acrescentou.

Vigília pró-Lula enfraquece um mês após prisão, mas tensão aumenta no entorno da PF

Publicidade

Questionado sobre sua posição em relação ao porte de armas, o pré-candidato disse ser a favor de uma "flexibilização" da restrição, o que atenderia ao plebiscito de 2005. "Não creio que a violência diminua com o porte de armas, mas o cidadão tem esse direito. É preciso respeitar a Constituição. Se houve plebiscito e a decisão é essa, vamos respeitar a decisão do povo", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.