
28 de outubro de 2011 | 17h34
As críticas do senador à direção tucana se estenderam ainda para os processos de reorganização da legenda e recadastramento dos militantes. "A quantas anda a tão alardeada reorganização do partido, especialmente das seções estaduais praticamente dizimadas nas últimas eleições?", alfinetou. "Eleita no fim de maio, a Executiva Nacional não se reuniu nenhuma vez até agora", lembrou.
O tucano, que em setembro já havia tornado pública a sua insatisfação, alertou ainda que sem a formulação de propostas e sem realizar uma oposição firme contra o governo federal o PSDB corre o risco de sofrer mais uma derrota nas eleições presidenciais de 2014. "Dessa forma, sem trabalhar direito hoje, sem formular propostas, sem organizar o partido, sem uma oposição firme agora, 2014 já era", criticou.
No mês passado, também na rede social, o senador tucano reclamou que tanto ele quanto o ex-governador de São Paulo José Serra tinham sido ignorados nas inserções estaduais partidárias do PSDB. "Há quase uma década sem representação no Senado Federal, o PSDB paulista me ignorou na propaganda política que está no ar", escreveu, na época. Os ataques feitos pelo senador renderam até mesmo comentários de outros tucanos. ""Nossa senhora, Aloysio Nunes botou a boca no trombone. Vai voar pena entre os tucanos!", escreveu o ex-secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Xico Graziano.
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