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Alianças deste ano não afetam parceria para 2010, diz Aécio

Por Raquel Massote e BELO HORIZONTE
Atualização:

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), avaliou ontem que as alianças que poderão ser formadas entre o PSDB e outros partidos para as eleições municipais não deverão afetar eventual parceria com o DEM no futuro. Depois de encontro com o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) no Palácio das Mangabeiras, o governador mineiro reiterou que a correlação entre os pleitos municipais e as eleições presidenciais de 2010 pode incorrer em "equívocos", por conta das características da política local em cada uma das cidades. Dessa forma, Aécio acredita que ainda há possibilidade de reafirmar a aliança entre PSDB e DEM, em razão da afinidade e identidade entre as duas siglas, que vêm sendo mantidas desde o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Há possibilidade concreta de que sejamos novamente parceiros no futuro. De que forma, o tempo é que vai dizer", disse. Para o deputado baiano, PSDB e DEM podem ter seus projetos próprios de poder local, mas precisam ser aliados no Congresso. A possibilidade de que os dois partidos tenham candidatos próprios à Prefeitura de São Paulo também não afeta o projeto nacional das legendas, na opinião do deputado. ACM Neto disse que a mesma situação deve se repetir em Salvador, onde ele pretende disputar a prefeitura sem formar chapa com os tucanos. "Em 2010 vai haver outro pacto." O deputado evitou criticar a possibilidade de formação de aliança entre PSDB e PT para a Prefeitura de Belo Horizonte, que vem sendo costurada por Aécio e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT). "É evidente que as conversas podem ocorrer e ninguém deve condenar aqueles que estão conversando. Em Salvador, quem vai julgar um eventual diálogo entre o PSDB e o PT é a população, é o eleitor, nas urnas, quando tiver de fazer essa escolha." CANDIDATO PRÓPRIO Em Santos, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que "o sentimento" do partido em relação às eleições para a Prefeitura de São Paulo é optar pela candidatura própria. "O sentimento do PSDB é pela candidatura própria, até pela força do partido." Segundo o ex-governador, apesar de a convenção da legenda estar marcada para julho, até abril tanto o candidato quanto a definição de possível aliança com o DEM deverão estar "bem encaminhados". Sobre a possibilidade de ser candidato a prefeito ou sair como vice na chapa do prefeito Gilberto Kassab (DEM), Alckmin foi enfático. "O que o PSDB decidir, sou favorável. Sou um homem de partido." COLABOROU REJANE LIMA

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