
02 de abril de 2009 | 08h18
A queda-de-braço entre o PT e o PMDB no Senado já se reflete nos Estados. Até agora, os dois maiores partidos da coalizão ocupam posições no ringue político para se enfrentar em São Paulo, Minas, Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mesmo onde os petistas estão no governo do PMDB, como no Rio, há problemas de relacionamento: ainda ontem o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), repetiu que não abre mão de entrar no páreo contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição.
O diagnóstico predominante no encontro foi que o PT deve trabalhar pela repetição do casamento de papel passado com os aliados históricos e com o PMDB, mesmo se tiver de sacrificar candidatos próprios. O debate, no entanto, não parou aí: na avaliação de ministros e dirigentes do PT, o governo precisa reduzir ainda mais os juros e anunciar medidas urgentes para socorrer os municípios se não quiser ter problema nas eleições de 2010. Embora a discussão sobre estratégias de campanha tenha ocupado boa parte da reunião, Dilma não compareceu. Na hora do encontro petista ela estava em Santos, onde participou da abertura do 53º Congresso Estadual de Municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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